O oriente hoje

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24/07/2008 - 11:01 - Atualizado em 25/07/2008 - 18:02- Revista Època
A terra cinzenta que tenta ser verde
O principal desafio para a China no futuro é desfazer a imagem de maior poluidor do planeta
Ruth de Aquino, de Pequim, e Juliana Arini
Mark Henley
AR SUFOCANTE
Ao fim do expediente na fábrica de Batou, no norte da China, a multidão de operários, alguns usando máscara para se proteger da poluição, volta para casa a pé ou de bicicleta. A fumaça das fábricas causa doenças respiratórias graves nos habitantes das províncias e dos grandes centros urbanos
Revista Época
Os dragões, na mitologia chinesa, não são criaturas perversas. Os dragões celestiais e espirituais protegem o firmamento, as tormentas, a natureza. O Ti-lung é o dragão da terra e dos rios. Se fosse forte e valente como sugere sua reputação histórica, a China não enfrentaria, hoje, uma catástrofe ecológica.
A foto à esquerda parece uma maratona do Juízo Final, como se a multidão fugisse de uma tragédia. Mas é uma imagem banal e cotidiana em cidades industriais chinesas. Abundante e barato, o carvão fornece 80% da eletricidade na China. São fábricas que dão empregos e dinamismo à economia. Só que produzem a chuva ácida que destrói as plantações. A fumaça das chaminés (sem filtro), os escapamentos de milhões de caminhões a diesel (130 vezes mais sujo que o permitido na Europa e nos Estados Unidos), a poeira fina do Deserto de Gobi e a água contaminada por lixo humano e industrial tornam o câncer pulmonar e intestinal a maior causa de mortes no país.
Nos preparativos para as Olimpíadas, que começam no dia 8 de agosto, o governo chinês se desdobrou para mostrar ao mundo uma imagem menos cinzenta. Em Pequim, plantou 60 milhões de flores ao longo das avenidas. Criou uma floresta de 530 mil árvores junto ao Complexo Olímpico. Interrompeu a construção de prédios, mandou parar algumas fábricas e vai tirar de circulação mais de 1 milhão de carros na capital. Recorreu à tecnologia e aos meteorologistas para bombardear as nuvens sobre o Rio Amarelo com cristais de iodeto de prata, disparados de canhões e aviões, e provocar chuva. Começou febrilmente a desviar água para o Lago de Bayiangdian, a 70 quilômetros de Pequim. Camponeses de outras províncias vêm sacrificando sua água para ajudar a pátria a não decepcionar as delegações estrangeiras. A previsão é que as Olimpíadas aumentem em 30% o consumo da água em Pequim.


Revista Época
A China começa a pagar um preço alto pelo progresso rápido. O país tem crescido 10% ao ano, mas o Banco Mundial calcula que os danos ambientais roubem 5,8% do PIB. A destruição é impressionante: mais de 90% das florestas naturais foram cortadas, 75% dos rios que passam por áreas urbanas estão poluídos e 28% do território chinês sofre com a desertificação. Os chineses lançam anualmente na atmosfera 5,2 milhões de toneladas de carbono, o triplo do Brasil, de acordo com dados do World Resources Institute (WRI). O aumento do consumo de recursos naturais não abre perspectivas animadoras. Em 2030, a China vai precisar de 98 milhões de barris de petróleo por dia. A produção mundial é de 85 milhões de barris por dia. “Dificilmente o mundo vai produzir muito mais que isso”, afirma Lester Brown, diretor do Earth Police Institute.Mas há soluções.
Os seis pecados ambientais da China:

O AQUECIMENTO GLOBAL
O problema e as causas A China é o segundo maior emissor mundial de gases, atrás apenas dos Estados Unidos. É responsável por 17,5% da produção mundial de gás carbônico (CO2). Cerca de 80% da energia é gerada pela queima de carvão nas usinas termelétricas. Dados do World Wildlife Fund (WWF) revelam que a China constrói quase uma nova termelétrica por semana. O impacto no mundo pode ser o aumento de secas, furacões e o aumento no nível dos oceanos.
Soluções Um painel de 2.500 cientistas (IPCC) propõe fontes de energia renováveis, como a solar e eólica. O governo chinês argumenta que 30% das emissões são de empresas estrangeiras. E ameaça cobrar taxas pela poluição das multinacionais.
A CRISE DA ÁGUA
O problema e as causas Mais de 400 cidades estão sob constante racionamento. Setenta e cinco por cento dos rios chineses estão poluídos por esgoto e dejetos industriais. O derretimento das geleiras do Himalaia e a construção de barragens reduzem o fluxo de água dos rios. As cidades crescem sem saneamento e tratamento de detritos químicos.
Soluções A China investe US$ 60 bilhões num novo sistema de dutos de concreto para transportar água do sul para o norte. Na província de Xinjiang, agricultores usam gotejamento, sistema que reduz a necessidade da tradicional irrigação por inundação nos campos de arroz. No norte do país, capta-se água da chuva.
A POLUIÇÃO DO METANO (CH4)
O problema e as causas A China é o maior produtor mundial de arroz. São 139,5 milhões de toneladas por ano, o equivalente a 36% da produção mundial. É também uma das nações que mais utilizam carvão mineral. Ambas as atividades emitem metano (CH4), um gás 20 vezes mais potente que o dióxido de carbono (CO2) como combustível para aquecer o planeta.
Soluções O uso de fontes renováveis de energia, como a solar, pode reduzir a emissão de metano pelo uso do carvão. Para o metano emitido pela adubação e irrigação dos campos de arroz, ainda não há solução.
O EXCESSO DE CARROS
O problema e as causas Os 2,8 milhões de automóveis já fazem de Pequim uma das capitais mais poluídas do mundo. O Banco Mundial estima que 400 mil chineses morram todo ano devido à poluição do ar. O gás sulfúrico emitido pelo escapamento dos carros vira chuva ácida em cidades como Seul, na Coréia do Sul, e Tóquio, no Japão.
Soluções Uma das medidas adotadas pelo governo chinês é a criação de normas mais rígidas para a emissão de gases poluentes dos veículos. Para os Jogos Olímpicos de Pequim foram inauguradas oito linhas ferroviárias, com capacidade de 4 milhões de usuários.
LIXO TECNOLÓGICO
O problema e as causas A China recebe todo ano 50 toneladas de lixo eletrônico, 70% da produção mundial. São 5 milhões de computadores, 4 milhões de geladeiras e 10 milhões de celulares que saíram de linha. Há imensos lixões formados por sucatas tecnológicas altamente tóxicas. Em Guiyu, cerca de 100 mil pessoas trocaram os campos de arroz pela coleta do e-waste, em busca de fios de cobre e pequenas quantidades de ouro.
Solução Cumprir acordos internacionais que regulam o lixo eletrônico. Os países ricos precisam se responsabilizar por seus dejetos eletrônicos. E a China deve assegurar que a reciclagem do material seja legítima e não coloque vidas em perigo.
DESERTIFICAÇÃO
O problema e as causas O norte da China faz fronteira com o Deserto de Gobi, um dos locais mais inóspitos do mundo. A última grande tempestade de areia cobriu Pequim, em 2006, levando milhares de pessoas para os hospitais. A China tinha uma das florestas temperadas mais exuberantes do mundo. O desmatamento acelerou a desertificação. É proibido derrubar árvores nativas no país desde 1998. Isso aumentou a pressão sobre outras florestas, na Indonésia e na Amazônia.
Solução A China começou um intenso reflorestamento, que ganhou o nome de A Grande Muralha Verde.

 AI: autoridades chinesas continuam aplicando pena de morte
26 de maio de 2010 20h37 atualizado às 21h24


As autoridades chinesas continuam aplicando a pena de morte para diversos crimes, incluindo os não-violentos, e a impondo após julgamentos sem as devidas garantias, segundo assinala o relatório da Anistia Internacional (AI) de 2010 sobre o estado dos direitos humanos no mundo apresentado nesta quarta-feira em Londres. As estatísticas sobre penas de morte e execuções continuam um segredo de Estado, embora as execuções sejam contabilizadas aos milhares, denuncia a AI.
Além disso, o relatório informa que as autoridades chinesas utilizam frequentemente sanções administrativas, como a "reeducação pelo trabalho", para deter a pessoas sem julgamento e acrescenta que aqueles que estiveram em campos de "reeducação" relatam que os ativistas políticos e as pessoas que praticavam sua religião à margem dos canais oficiais eram perseguidos.
Por sua vez, as autoridades recorriam a diversas formas ilegais de detenção para prender milhares de pessoas, como as "prisões negras", as "classes de formação jurídica" as "classes de estudo" e as instituições de saúde mental.
A AI denuncia também que a tortura continua sendo habitual nos lugares de detenção e, em algumas ocasiões, causou a morte de pessoas. A organização precisa que os métodos de tortura incluíam surras - frequentemente com cassetetes elétricos -, pendurar os presos pelas extremidades, alimentá-los à força, injeção de fármacos desconhecidos e privação do sonho.
Na China os defensores dos direitos humanos foram detidos, processados, reclusos sob prisão domiciliar e muitas vezes submetidos a desaparecimentos forçados, explica o texto do relatório.
Nas regiões habitadas pela população tibetana se impediu o acesso de observadores de direitos humanos independentes e as autoridades continuaram exercendo um ferrenho controle sobre as práticas religiosas.
Neste sentido, sustenta a AI, os membros dos grupos católicos e protestantes que praticam sua religião à margem dos canais oficiais são reprimidos, detidos e em algumas ocasiões, presos.
Quanto à liberdade de expressão, o relatório assinala que a medida que aumentava a utilização da internet para divulgar notícias e manter debates, as autoridades tentaram controlar seu uso restringindo a divulgação de notícias e fechando publicações e sites.
O relatório explica que o Governo bloqueou o acesso a conteúdos e registrou as atividades dos internautas através de novos programas de filtramento.
Após publicar no mês de dezembro de 2008 a Carta 08, um documento que pedia reformas políticas e maior proteção dos direitos humanos, a Polícia interrogou seus signatários e os submeteu a vigilância durante muitos meses.
O relatório constata, finalmente, que os defensores dos direitos fundamentais, entre os que se encontravam advogados, jornalistas, ativistas ambientais e partidários de reformas democráticas, foram objeto de detenções arbitrárias, reclusão em regime de incomunicabilidade e encarceramento.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI4451575-EI8143,00-AI+autoridades+chinesas+continuam+aplicando+pena+de+morte.html


Um terremoto de magnitude 6,1 na escala Richter atingiu, nesta quarta-feira, o sudoeste das Ilhas Ryūkyū, no Japão. Segundo a agência BNO News, não foi emitido alerta de tsunami e ainda não há relatos de danos materiais ou vítimas. Aconteceu às 5h53 no horário local (6h em Brasília), a 240 Km leste de Naha, capital da província de Okinawa. Segundo a Agência Meteorológica do Japão, o epicentro do terremoto estava perto da ilha de Dinami-daito, com cerca de dez quilômetros de profundidade.
O tremor foi sentido em algumas localidades próximas, apesar de não haver informação sobre vítimas e a área afetada ser pouco povoada. O arquipélago japonês é uma das zonas com maior atividade sísmica do mundo, embora na maioria dos casos não haja sérias consequências. O terremoto mais grave nos últimos anos aconteceu na cidade ocidental de Kobe, em janeiro de 1995, com uma magnitude de 7,3 na escala Richter, causando mais de seis mil mortes.
Com informações da Agência EFE

Fonte:http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI4449974-EI8143,00-Terremoto+de+magnitude+atinge+ilh